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Valduga defende preço mínimo e incentivos fiscais para cadeia produtiva do leite

27 de abril de 2018Geral, NotíciasComunicação

Custo de produção cada vez maior, causado por problemas de logística e insumos caros, aliados a preços baixos pagos pelo litro do leite. Esse foi o cenário apresentado por produtores que participaram da audiência pública organizada na tarde desta quinta-feira (26) pela Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em Pinhalzinho, no Oeste catarinense. O evento, que tratou dos desafios da cadeia produtiva do leite, contou com a presença de autoridades e produtores de mais de 20 municípios da região.

Santa Catarina é o quarto maior produtor de leite do país, com 3,4 bilhões de litros em 2017. Nos últimos 11 anos, a produção estadual cresceu 92%. Só o Oeste responde por 76% da produção catarinense.

Para o deputado Cesar Valduga (PCdoB), o Brasil passa por um momento delicado, e com a crise, veio a redução do consumo. Isso afeta toda a cadeia produtiva, sobretudo, as 45 mil famílias produtoras em SC. “Nossa responsabilidade é bastante grande neste sentido, de todos os setores, mas a indústria também possui grande responsabilidade, em se tratando da valorização dos produtores, este sentido, duas ações são emergenciais: um projeto do preço mínimo e politica do preço antecipado, pois os produtores não podem mas produzir sem saber o quanto vão receber pela sua produção; e um estudo sério e com participação dos setores sobre os impostos praticados no sentido de reduzir alguns e aumentar outros para fortalecer a cadeia produtiva e não ficarmos tão susceptíveis a cada crise ou dificuldade”, defendeu Valduga.

Mais de 20 produtores se manifestaram durante a audiência, que durou quase quatro horas. Todos apontaram dificuldadades e demonstraram preocupação com o futuro da produção, em virtude dos custos altos e o baixo preço recebido. Muitos falaram no medo da falência, no desejo de abandonar a atividade e nas incertezas quanto à permanência dos jovens no campo.

“Estamos sendo empurrados para fora da atividade. Só vão sobrar os grandes produtores, mas com um custo elevado de produção”, afirmou Leonir Bettanin. “Não temos mais gordura para queimar. Ou nós somos melhor remunerados ou vamos abandonar o leite”, completou Júnior Meuer.

Ao final da audiência, os participantes decidiram criar um grupo com representantes da cadeia produtiva do leite e parlamentares para avançar nas demandas do setor. Entre elas, estão a redução do ICMS, visando igualar a alíquota praticada pelos estados vizinhos, e mudanças no PIS Cofins que incide sobre o setor. A criação de uma frente parlamentar do leite também ficou acertada, entre outros encaminhamentos.

Panorama
Representante dos produtores na mesa de autoridades, Guilherme Werlang, defendeu o estabelecimento de um preço mínimo para o litro do leite, além da redução do ICMS, entre outras reivindicações. Ele afirmou que o custo médio para os produtores em 2016 chegou a R$ 1,28 por litro. No entanto, a indústria pagava R$ 1,06 para os produtores. Além disso, o custo final para o consumidor de alimentos a base de leite é elevado perto daquilo que os produtores recebem.

“Não precisa fazer muitas contas para saber que estamos num momento delicado. Estamos de mãos atadas, porque não temos condições de investir”, afirmou Werlang. “Precisamos sensibilizar a todos para que os produtores possam ganhar um pouco mais, porque do jeito que está, o nosso futuro é obscuro.”

Representante das indústrias, Valter Brandalise, que também integra o Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado de Santa Catarina (Conseleite), afirmou que a crise econômica impactou no consumo de leite e derrubou os preços do produto diante de uma produção elevada. Segundo ele, os preços têm se recuperado nos últimos meses.

Sobre os desafios para o setor, aumento da produtividade, dificuldades com a assistência técnica e no acesso ao crédito, problemas logísticos e pouca valorização do leite de qualidade estão entre os principais, na visão de Brandalise. Ele também criticou a questão tributária. “É preciso auxílio do governo, não são a indústria e o produtor que vão resolver esses problemas”, afirmou.

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